Restaurante

O vinho bebido na altura, era adoçado com mel e aromatizado com diferentes frutos, geralmente era bebido doce, receita que replicamos na nossa carta. Poderá encontrar na carta de vinhos, vinhos regionais Sub Região Terras de Sicó, entre outras sugestões.

Os Romanos tinham por hábito colher as uvas o mais tarde possível, ou adotavam um antigo método, colhendo-as imaturas e deixando-as ao sol para secar e concentrar o açúcar. Na confeção de alguns dos nossos pratos, encontrará este tão apreciado fruto. 

Na mitologia Grega, Atena criou uma árvore com pequenos frutos verdes, denominada oliveira, capaz de produzir azeite para iluminar a noite, suavizar os feridos e ser um alimento precioso, rico em sabor e energia. Os Romanos acreditavam que Rómulo e Remo, descendentes dos deuses e fundadores de Roma, viram a luz do dia pela primeira vez debaixo dos galhos de uma oliveira.

Para além de muito usado na gastronomia Romana, é interessante saber que o azeite era um dos produtos de exportação da região do Rabaçal, sendo também uma componente importante do Garum, iguaria muito apreciada em Roma, centro do Império.

Este é um alimento milenar, usado também desde muito cedo com fins terapêuticos, havendo relatos da sua utilização pelas civilizações mais antigas como os Sumérios ou os Egípcios.

O hidromel, bebida fermentada a partir do mel e água, era também muito utilizada pelos Romanos, licor que poderá ser apreciado no Bar Tabernae.

O vale do Rabaçal terá sido desde há milénios um lugar de pastoreio de gado miúdo. Pequenos rebanhos de cabras e ovelhas, pastoreavam entre os calcários de Sicó e a baixa vegetação espontânea, de onde se destaca a erva de Santa Maria. 

O emprego do queijo, encontra-se nas melhores receitas da gastronomia Romana, sendo usado em 7 das receitas do livro de Apicius. O consumo de queijo está ainda atestado entre os escravos do campo ou da cidade, na mesa dos camponeses, na ração militar, na provisão dos viajantes e no cardápio dos alberguistas. Tal é atestado pelos acinchos datados da época Romana encontrados nesta região e que integram o acervo do Espaço Museu da Villa Romana do Rabaçal.

Por serem alimentos bastante calóricos, são fonte importante de energia e ricas em vitamina E, potássio e proteínas vegetais.

A nogueira-comum é originária da Índia e das regiões à volta do Mar Cáspio, daí ser também conhecida como nogueira-persa. No séc. IV dC, os Romanos introduziram esta noz em muitos países europeus, onde tem sido cultivada desde então. Tudo indica que, dado o consumo frequente deste pelos Romanos, a sua produção na região possa ser datada desde o fim do Império.

Sabe-se que era presença assídua na mesa no tempo do Império Romano e, já nessa época, era reconhecida a sua versatilidade. Trata-se de uma leguminosa de aspeto semelhante ao tremoço, mas com um aroma e textura semelhante ao grão-de-bico. É tradicionalmente cultivado na região de Sicó, existindo inclusive um festival em sua homenagem no concelho vizinho de Alvaiázere, "capital do chícharo".